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Lei de paridade

MULHERES E PODER EM CABO VERDE

Em Cabo Verde, apesar dos esforços para aumentar a participação das mulheres na tomada de decisões, mantém-se a predominância dos homens nos níveis de poder.

31 jul 2019 - 00:00:00
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) e de acordo com os dados disponíveis no último número da publicação quotMulheres e Homens emquot, a publicação e análise de estatísticas e indicadores desagregados por sexo é a forma mais eficaz de medir o progresso na relações entre homens e mulheres. Cabo Verde - factos e números” (2017), no que diz respeito às esferas de poder em Cabo Verde, é que o desequilíbrio de género ainda é gritante, que não é percebido em nenhum sector - seja na política, na justiça ou mesmo na sociedade (ONGs e associações comunitárias) - algo próximo da paridade. quotApesar dos esforços para aumentar a participação das mulheres na tomada de decisões, a predominância dos homens nos níveis de poder permanecequot, observa a literatura que acompanha, citando 23,6% de mulheres para 76,4% de mulheres. 29% deputados municipais para 71% funcionários municipais eleitos; de 0,0% mulheres autarcas para 100% homens e, na esfera política, de 35% mulheres empresárias para 65% homens empresários ou 11,1% mulheres dirigentes de ONG e ACB contra 88,9% de dirigentes masculinos (dados do INE). A mesma fonte representa a situação única de equilíbrio dentro da Suprema Corte, onde três mulheres dividem o poder com quatro homens. Em relação ao número de advogados, há nove mulheres e 18 homens nessa posição.

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