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AS MULHERES POSSUEM APROXIMADAMENTE 44% DO TECIDO COMERCIAL CABO VERDEANO

Empresárias de Santiago trabalham principalmente no comércio e têm baixa escolaridade

06 ago 2019 - 00:00:00
O estudo - realizado pela AMES (Associação de Mulheres Empreendedoras de Santiago) em parceria com a ONU Mulheres e ICIEG e focado em empresas sediadas na Praia, Santa Catarina, Tarrafal e Santa Cruz - nasceu da necessidade de um levantamento do perfil das mulheres empreendedoras em a ilha de Santiago, bem como a caracterização dos seus negócios e as dificuldades que encontram no desenvolvimento das suas atividades. O relatório resultante aponta que fatores socioeconômicos e culturais “criaram uma situação em que a maioria dos esforços de desenvolvimento no país tendem a ignorar o potencial de contribuição econômica e social das mulheres e, portanto, não se mobilizam. colher os benefícios dos recursos humanos vitais que constituem. No seu Inquérito Anual às Empresas de 2014, o Instituto Nacional de Estatística reportou que 44% das empresas a operar em Cabo Verde estavam localizadas na ilha de Santiago (4.088.000 em 9.185 empresas).O documento do INE não contém dados para conhecer o real contributo das Para preencher esta lacuna, o perfil de Santiago Norte sobre o perfil das mulheres empreendedoras analisou micro, pequenas, médias e grandes empresas sediadas na Ilha de Santiago, com participação feminina no capital social. indica que a predominância dessas empresas é no comércio, que representa aproximadamente 77% de suas atividades, a prestação de serviços é de aproximadamente 16% e na indústria esse número cai para 6%. 10 empresas são locais e apenas 7% atingem uma proporção nacional”. Em Santiago, a maioria das mulheres empreendedoras (60,5%) pertence a uma u faixa etária de 35 a 54 anos (60,5%). quotEles têm baixa escolaridade, 45% não ultrapassam o nível básico de escolaridade e são em sua maioria casados (53,6%).quot Outro aspecto a ter em conta é o facto de poucos (11%) apostarem na elaboração de um estudo de viabilidade para a abertura do seu negócio. No entanto, 36% assumem que não há prática de gestão em sua empresa. “A gestão do dia-a-dia das empresas lideradas por mulheres enfrenta uma miríade de constrangimentos que vão desde questões de concorrência de outras empresas, a dificuldades na compra de matérias-primas, a encargos fiscais/questões fiscais”, conclui o estudo. E diante deste e de outros resultados da pesquisa – realizada em uma amostra de 500 empresas onde foram validadas 220 empresas – AMES, ICIEG e ONU Mulheres fazem recomendações, começando pela “necessidade de promover e facilitar oportunidades para mulheres empreendedoras no ilha. tanto em gestão como, sobretudo, em marketing e marketing”. A prática de utilizar o financiamento e o conhecimento para expandir suas atividades, conquistar novos mercados e melhorar a qualidade dos produtos e serviços também é considerada prioritária. O perfil das mulheres empreendedoras em Santiago é a garantia dada pela maioria delas de que o exercício da sua atividade profissional não interfere quotde forma alguma no seu ambiente familiar, sobretudo graças à boa gestão do tempo e ao apoio familiarquot. Por Chissana Magalhães In Jornal Expresso das ilhas de 8 Mar 2017

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